terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Manifesto anti Pólo Norte.


Basta, pimba, basta!


Uma geração que ouve os Pólo Norte, tem um belo futuro atrás de si.
É um coio de ignorantes, de choninhas e de surdos
É uma súcia de trogloditas mal formados
Apreciadora de frankeinsteins musicais
Que nem merece ouvir música.

Morram os Pólo Norte, morram, Pimba!

Uma Geração que chafurda nos dejectos
Da bonomia moralizante e passiva dos Pólo Norte
É sem dúvida uma turva de imbecis da pior espécie.
Os que apreciam instrumentais enlatados
Com palermices bradadas,
São seguidores da bandinha mais pequenina do mundo!

Os Pólo Norte não são portugueses
São habitantes da latitude dos imberbes sem imaginação doutra galáxia!
Os Pólo Norte podem saber tocar nos instrumentos
Mas que o vão fazer para uma casa de banho à prova de som!

Morram os Pólo Norte, morram, Pimba!

Os Pólo Norte são uns habilidosos!
Tocam umas baladas sem sal nem sentido;
São alimárias desajeitadas!

Os Pólo Norte têm mau hálito!
Os Pólo Norte vestem-se mal
Os Pólo Norte nem num top para maiores de 80 estariam bem!
Os Pólo Norte e bandas afins que vendem álbuns,
Explorando a falsa misericórdia dos hipócritas
E a credulidade dos lemas para anormais;
São bons samaritanos do lucro fácil!

Morram os Pólo Norte, morram, Pimba!

Não são as palermices dos Pólo Norte que fazem rir
É a sua frivolidade e oportunismo que escandalizam.
Se querem fazer o mundo girar na passividade ressentida, façam-no!
Mas por favor; não o digam a ninguém e calem-se para sempre!

Uma geração que ouve a pop decadente dos Pólo Norte
É uma geração que prima pelo seu ausentismo!
Todos aqueles que amaldiçoam a música Pimba
E apreciam a estupidez natural dos Pólo Norte
São uma alcateia de Pimbas Clandestinos e inconscientes!

Morram os Pólo Norte, morram, Pimba!


N.B. O nome da banda que se repete até à exaustão pode ser substituído pelo cantoautor (autor que anda pelos cantos) Pedro Pais ou mesmo por Mafalda Veiga.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

A FRASE HUMORÍSTICA DA SEMANA


"Até o número de mortes por acidente de viação baixou, nos primeiros onze meses de 2005. Para isso terá contribuído o aumento do preço do combustível."

Mr. Magoo Correia de Campos

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

O NEGÓCIO DO SÉCULO


Jaime Goucha está desempregado, tem 29 anos e vive com e da Maria do Amparo, 45 anos, divorciada. A cena que passamos a relatar ocorreu justamente ontem à noite, durante o serão televisivo:


Jaime Goucha (J. G.) — Que é que tens, querida? Passa-se alguma coisa?

Maria do Amparo (M. A)— Não se passa nada. Está tudo bem. Parvalhão!

J. G. – Que é que estás a fazer? Desligaste a televisão para quê? Que é que te passou pela cabeça, Maria do Amparo? Se tens algo a dizer, diz. Va lá. Desembucha. Fala de uma vez.

M. A.--Depois de tudo o que fiz por ti ainda te atreves a perguntar o que se passa? O que acha o senhor que eu sou? Uma parva? Fora daqui. Fora da minha casa, já!

J. G. – O senhor!? Desde quando é que me tratas por senhor? Maria do Amparo, querida, tem calma…

M. A. – Que foi que fizeste ao dinheiro que recebeste do Japão?

J. G. – Ah, sim...Já suspeitava que fosse isso. Vai dar tudo certo, acredita em mim. Os japoneses atrasaram-se no pagamento. Telefonaram-me ontem de Hong-Kong, que é uma cidade lá do Japão, a dizer que não sei quê e tal…Olha, não entendi nada porque o homem falava muito depressa.

M. A. – Não sejas asno. Se nunca estudaste japonês, como é que haverias de entender o que dizia o raio do homem?

J. G. – Estudar propriamente o japonês nunca estudei, mas compreendo tudo o que dizem desde que falem pausadamente.

M. A. – Poupa-me, Jaime. Tu e as tuas teorias linguísticas. Estou farta das tuas mentiras e dos teus negócios da China. Fora da minha casa!

J. G. – Co-como assim!? Até parece que és bruxa. Aposto que andaste a espiar os meus negócios da China com os japoneses…Quem foi que te disse que fiz o negócio do século?

M. A. – O negócio do século!? Não sejas ridículo, Jaime. Só sei que andaste a negociar com os japoneses, esses sovinas. Detesto-os. Têm a mania de que podem invadir tudo o que lhes apetece. Além do mais sabes tão bem como eu que nunca receberás um euro que seja daquela gente.

J. G. – Está bem, vou contar-te tudo: vendi a China ao Japão, e fiz um dinheirão. Em suma: fiz o negócio do século. Vamos ser ricos, Maria do Amparo. Uma vez na vida escuta o que tenho para te dizer: vamos ser ricos, ouviste? Em breve, poderemos comprar a casa com que sempre sonhaste: uma mansão em Inglaterra com jacuzzis nos jardins, quartos para os teus cinquenta e cinco filhos, repuxos nas casas de banho, écrãs de plasma por tudo quanto é sítio…Ouve, vem cá, não fiques assim…

M. A. – Lá estás tu a mentir outra vez. Tu vives na lua, Jaime. Raios te partam. Larga-me. Não me toques. Deixa-me em paz. Desaparece desta casa, ouviste?

J. G. – Maria do Amparo…Tu-tu nunca acreditaste cá no rapaz, diga-se em abono da verdade. Passaste a vida a ridicularizar a minha colecção de chineses. Destruíste a minha auto-estima porque me achincalhavas sempre que me vias a frequentar restaurantes chineses com o inocente objectivo de apanhar um deles, recortá-lo bem recortadinho e colá-lo nas cadernetas do Dragon Ball Z...

M. A. – Cadernetas que tu roubavas aos meus cinquenta e cinco filhos.Vou contar tudo aos meus vinte e cinco ex-maridos e pedir-lhes que te tratem da saúde.

J. G. – Os teus ex-maridos? Ora, não me faças rir. Todos os teus ex-maridos eram chineses, não te esqueças disso. Sendo assim, podes estar certa e segura que esses também já estão coladinhos e postos em sossego nas minhas cadernetas…Ora toma!

M. A. – Como te atreves!? Como te atreveste a coleccionar todos os meus ex-maridos? Deves pensar que tens muita graça. Vá, sai da minha vida. Vai-te embora.

J. G. – Maria do Amparo…Fi-lo por nós, entendes? Olha para mim: tenho as mãos aleijadas de tantas tesouradas que dei no diacho dos chinocas. Só assim poderia alguma vez vir a completar as cadernetas e ser dono da China, compreendes?

M. A. – Parker, tu não passas de um merdas de um Parker!

J. G. – Maria do Amparo…Tu por amor de Deus não me chames nomes! Detesto que me confundas com esse actor de meia tijela…Bem sabes que sempre que me chamas Parker, perco a cabeça e desato a falar em estrangeiro…

M. A. – Que raio se passa, Parker? Vá lá, Parker, mostra lá o parvalhão que és. Foste enganado pelos japoneses, essa é que é a verdade. Parker! Parker! Parker!

J. G. – Maria do Amparo…Não queiras pôr à prova os conhecimentos que adquiri no Instituto Jean Piagette…

M. A. – Parker! Parker! Parker!

J. G. – Como está, chinês? Como está usted, chinó? Come stà lei, chinuca? Comment vous portez-vous, chinulu? How do you do, chainote? Wie geht es Ihnen, chinulas? Estou bem, obrigado, chinês, estoy bien, gracias, chinó, sto bene, grazie, chinuca, je me porte bien, merci, chinulu, very well, thank you, chainote, ich befinde mich wohl, danke, chinulas. Pára com isso, Maria do Amparo! Não me tortures mais, por favor.

M. A. – Parker! Parker! Parker!

J. G. – Como não somos marido e mulher, marido y mujer, marito e moglie, mari et femme, husband and wife, Mann und Frau, terei, yo tendré, io avrò, j`aurai, i shall have, ich werde haben todo o dinheiro para mim...Só para mim…E então, entonces, allora, alors, then, dann, adeus, não terás direito a nada, a rien, a nothing…

M. A. – Parker! Parker! Parker da fava! Larga-me!

J. G. – Pára com isso, Maria do Amparo. Não imaginas quanto me custa ir buscar todos estes conhecimentos ao Piagette.

M. A. – Megalómano, parvalhão, chinês filho da mãe! Fora da minha casa!

J. G. – Meio galómano, eu? Minha, mia, ma, my, meine, lá por seres mais velha que eu, ainda tens muito que aprender…A China é minha e vendi-a ontem ao Japão, essa é que é a verdade.

M. A. – Chinês filho da mãe. Como te atreveste a coleccionar compatriotas nossos e a vender o nosso país ao nosso arqui-inimgo? És parvo ou fazes-te? Então já te esqueceste que nós também somos chineses? Parvalhão é o que tu és, chinês de feira. Fora da minha casa, Jaimung Gouchung!

J. G. --Deve haver alguma coisa que me está a escapar...

M. A. – Nunca vi homem tão estúpido como tu. Afinal de contas, como te chamavas antes de emigrarmos para Portugal?

J. G. – Antes de emigrarmos para Portugal? Hum…Bem…O meu verdadeiro nome era Jaimung Gouchung…Mas isso não significa que…

M. A. – Então não sabes que és tão chinês como os chineses, Jaimung Parvalhung?

J. G. – Marong do Amparong, querida, tens toda a razung. 您是母狗的儿子?Xu Li Zong Ma, Yong Ma Jong. Perdoa-mung, por favung. Acho que fiz disparatung. Xu Li Zong Ma…

M. A. – Escusas de falar chinês. 我爱你 Xu Li Zong Ma, Yong Ma Jong parvalhung. Forung da minha casung! Maldito o diung em que te conhecung. Forung da minha casung, forung!


A vida de Shakespeare segundo um jovem de Alfornelos

Fiz um trabalho para escola com cenas da net e nem foi preciso escrever, tipo bastou copiar e colar! Foi bueda fixe, escolhi uns sites tipo ao acaso, enquanto via fotos de gajas nuas tipo muita boas e acabei por escrever tipo a mais recente biografia autorizada de Shakespeare! Já disse à minha mãe k se a setora não me der um “bom” ela vai ter de a avaliar com um “mediocre” na nota que tem k dar aos professores. Voltando ao trabalho descobri que o autor de Hamolet e do Hotelo não foi o inglês tipo k a gente pensa! Na verdade ele era muçulmano e recebia tipo uns trocos para fazer com k as peças fossem à cena na companhia de teatro onde o men tipo cuidava dos cavalos, dizendo que as peças eram dele! Vê-se logo k o site é tipo fiável porque noutra página eu topei k o nome original do árabe era tipo "Sheik Speare", ora um bacano tipo das arábias ainda para mais analfabeto como ele era, não ia escrever umas cenas de teatro tipo intelectuais e o caraças, tá mesmo tipo a dizer! Cá p’ra mim o gajo era tipo um sheik k ficou sem cobertura na conta bancária e foi para a falência por causa das muitas mulheres do seu harém e teve tipo k emigrar para Inglaterra! Chegou lá e descobriu que as gajas não se deixavam ferrar às manadas tipo as das mil e uma noites e ficou agarrado! A cena do trabalho ficou tipo altamente com direito a foto e tudo, parece k fizeram uma cirurgia tipo reconstrutiva ao cadáver do sheik (igual à k fizeram a Lili Caneças) com uma previsão do k seria hoje a cara do men tipo por computador. Meus, a tecnologia está mesmo tipo bué marada! Quanto a ti, Sheik Speare, quero k saibas, estejas tu onde estiveres, k estás tipo lá!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Alberto João sofre de hiper-masculinidade.


Segundo estudos recentes, Alberto João Jardim conta com uma dimensão de testículos maior a de uma parte significativa dos portugueses. O seu problema de saúde tem origem genética e reside na repetição do cromossoma “Y”, sendo este distúrbio conhecido vulgarmente como hiper-masculinidade. Este facto pode estar por detrás das declarações do Presidente da Região Autónoma da Madeira segundo as quais os Portugueses sofrem de “falta de testículos” e por isso acatam os resultados não vinculativos no referendo sobre o aborto. Notáveis parecem ser as medidas do seu escroto que ultrapassam em muito a dimensão do seu próprio cérebro, o que explica o modo como conduz a “causa púbica” na Madeira. Segundo alguns, o ditador insular tem uns testiculos muito semelhantes aos dos suínos, pelo que a sua enfermidade poderá ser de outra natureza.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Frases emblemáticas do salvador pátrio


Aqui ficam algumas frases emblemáticas do nosso SALVADOR oliveira SAL AZAR:

"Vós pensais tiranizar vossos filhos, eu penso tiranizar os filhos de todos vós!"

"Sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses. No mais, que o País estude, represente, reclame, discuta, mas que obedeça quando se chegar à altura de mandar; ou seja durante os próximos 40 anos."

"Jamais empregarei o insulto ou a agressão de modo que homens dignos se considerassem impossibilitados de colaborar. Assim mandarei censurar todas as referências à PIDE; PVDE ou Polícia Ultramarina. Ah, já me esquecia nada de gozar com as minhas botas!"

"Não tenho ambições, não desejo subir mais alto e entendo que no momento oportuno deve outrem vir ocupar o meu lugar desde que esse outro não seja molestado por peças de mobiliário e tal suceda daqui ha muito tempo!"

"A obediência é a escola da cagança; porém fabrica homens como o Jaime Nogueira Pinto, bom discípulo para liderar o futuro da nação. Se obedeceres muito, muito muito pode ser que te arranje uma cunha num ministério, de contrário irás bater com os costados no Tarrafal."

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

JAIME NOGUEIRA: mentes, minto!

Tu, meu querido marido:
Pelo menos ontem no "Grandes Portugueses" fizeste justiça: Salazar foi um grande português! Salvou o país da unionistas esquerdalhos, salvando o FRANCO! Salvou Portugal da 2.ª Guerra e intercedeu por Franco! Foi honesto FRANCO e probo por Franco! Foi rigoroso e grande homem de finanças por FRANCO! Por isso o nosso país pôde ser uma potência FRANCA mundial! Foi com a sua disciplina e ordem que este país avançou e o FRANCO também!
FOI FRANCO O NOSSO NOGUEIRA PINTO, E NÓS AGRADECEMOS-LHE ESSA FRA[N]QUEZA!
ARRIBA ESPANHA, ARRIBA FRANCO NOGUEIRA!
EIS TUDO!
ASS: Maria José Nogueira Pinto

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Os Assaltantes do saber.

A criminalidade ligeira e o furto à mão armada continuam a aumentar em Portugal. Nos últimos tempos há a registar a subida considerável de uma modalidade de furto na qual o agressor sabe exactamente o que quer da sua vítima. Este método que se tem transformado numa espécie de surto em várias cidades portuguesas, tem como alvos preferenciais docentes catedráticos, universitários e politécnicos em geral, bem como professores do secundário ou autodidactas de reconhecido mérito. O assalto decorre invariavelmente do mesmo modo: o meliante começa por abordar a sua presa com uma pergunta neutra do tipo – “ó bacano, onde fica a Faculdade de Ciências mais próxima?" – e como o escolhido responda correctamente ao que se lhe pergunte, o agressor empunha bruscamente uma arma branca, um “x-acto” ou mesmo uma caneta Bic e saca do agredido autênticas dissertações de mestrado ou doutoramento. As queixas apresentadas testemunham os questionamentos mais diversos, citem-se os seguintes: – “ó palhaço passa para cá tudo o que sabes acerca de Lansi Suomen Laani!” – ou ainda – “se não queres ficar magoado diz-me tudo o que sabes sobre a teoria dos fractais”. Estes praticantes profissionais de furto qualificado chegam mesmo a questionar especialistas acerca da planta Cooksonia Pertoni, sendo conhecida uma pergunta por várias vezes reiterada – “se tens amor à vidinha recomendo-te que me expliques bem explicadinha a fórmula e=mc2, sem omitires nada!” O grau de exigência destes larápios vai ao ponto espantoso de exigir dissertações sobre o esquematismo kanteano ou mesmo sobre a fenomenologia existencial do dasein em Heidegger. Em alguns casos relatados solicitam-se informações detalhadas que incidem em módulos de investigação operacional como sejam as “listas de espera” ou "teoria dos grafos" ou sobre aplicações da física quântica e nuclear. Assim vai a insegurança nas ruas das cidades portuguesas!

domingo, 11 de fevereiro de 2007

GANHOU O "SIM"!

Esperemos que este "SIM" seja vinculativo e que o nosso Sistema Nacional de Saúde (o qual, sendo patrimómio do PS, o nosso governo pseudo-socialista se tem esforçado por desmantelar) tenha condições para dar assistência às mulheres que queiram abortar em liberdade de consciência. No entanto, se tal não acontecer, aqui fica uma uma proposta: para Angola e Brasil, e em força!

sábado, 10 de fevereiro de 2007

VOTA SIM À DDD (DESPENALIZAÇÃO DOS DESÍGNIOS DIVINOS)

Caros amigos,

Este fim de semana realiza-se o segundo referendo em Portugal sobre a despenalização do aborto (IVG, IGV, TGV, HIV ou lá o que é). O segundo de certamente muitos futuros referendos sobre este mesmo assunto. Assim, e prevendo já esta situação, proponho a realização dum referendo ainda este ano, específico para esclarecimento do seguinte:

“Concorda com a despenalização do referendo, por livre opção do governo, desde que repetido após 8 anos de interrupção, em país reconhecido pela comunidade internacional?”

Infelizmente, a deliberação sobre a IVG por opção da mulher, como sabemos, não é suficiente para resolver a maior parte dos casos de aborto. Proponho por isso também a realização do seguinte referendo:

“Concorda com a despenalização da interrupção espontânea da gravidez por livre opção de Deus, desde que realizado até à 28ª semana em úteros de mulheres casadas pela igreja católica, por disfunções do seu organismo?”

Sim, que sentido é que faz Deus permitir a concepção dum embrião, para logo de seguida vir dizer que afinal era a brincar, porque não há compatibilidade das células, bla, bla, bla. Isto não pode ser argumento. Que direito tem Deus em destruir aquilo que havia sido concebido por graça divina? Andamos a brincar, ou quê?

Aproveitando, sugiro a consulta popular sobre o seguinte problema que atormenta diariamente a consciência do homem enquanto ser vivente no agregado familiar:

“Concorda com a despenalização do arroto por livre opção do homem, desde que realizado até às 3 horas após o almoço ocorrido em estabelecimento legalmente autorizado a vender bebidas alcoólicas?”

“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária do Iraque, por livre opção do Bush, desde que realizada até 6 anos após deitarem abaixo as torres gémeas falsas”?

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Descubra o energúmeno que há em si - Parte 2!

Voltamos a sugerir um leque de possibilidades para que possa descobrir que tipo de energúmeno tem capacidade para ser. Qual destas personalidades se assemelha mais consigo:

a) Um economista ultra liberal que resolveu transformar-se num moralista ultra conservador e sustentar o não no referendo à lei do aborto, acrescentando que a lei em vigor é demasiado permissiva, assim até as mulheres violentadas deveriam levar a sua gravidez até ao fim;

b) Uma “alternadeira” que pelas razões erradas, fez com que a justiça se retratasse num caso sobre alegada corrupção no futebol, de juízes, de agentes da autoridade, violência e outros crimes;

c) Um homem simples de Matosinhos que em conjunto com outro de Gondomar (Major dos 7 ofícios) recebiam ordenados chorudos e cartões de crédito aos quais não tinham direito;

d) Um ministro da Economia que tentou vender gelo aos esquimós, contradizendo em 1 minuto tudo aquilo que construiu em dois anos;

e) O presidente de uma Câmara Municipal que sabe tudo dos vereadores do seu partido, menos o que eles fazem nos seus pelouros;

f) Dois amigos que se revezaram na mesma Câmara e no mesmo crime confessam a sua estranheza quando o caso é investigado, acusando-se um ao outro.

g) Um Juiz que escreve como um troglodita para jornais locais, acredita na justiça popular, é irracional, populista e tem mau gosto, tudo durante mais de 5 anos sem ser exonerado do seu cargo;

h) Um grande número de portugueses que gastam dinheiro para eleger como “maior português” um ditador que é o maior responsável recente pelo atraso económico, social e cultural do país unanimemente assim considerado pelas forças políticas que vão da extrema esquerda à direita democrática;

Queiram por favor escolher… penso que há aqui energúmenos para todos os gostos!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

TLEBS DO AMARAL, ÓRFÃO DE PAI AOS 65 ANOS



Professor jubilado da Universidade de Lisboa, Mário Carvalho Tlebs do Amaral é um dos maiores filósofos e linguístas europeus. É autor de obras como “As Origens Sociais dos Disjuntores Mentais”, “Teoria Geral dos Gigantes Magnéticos”, e desse inclassificável livro que dá pelo nome de “Introdução Crítica à Teoria dos Incompatíveis Bifurcantes”. Mais recentemente ganhou alguma notoriedade ao criar a Nova Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário.

Sarja Akhmani (S.A.) – Professor, obrigado por nos receber em sua casa. Talvez seja interessante saber qual foi o motivo que despoletou a criação da Nova Terminologia Linguística (Tlebs).

Tlebs do Amaral (T.A.) – Sabe, vivemos numa época em que os paradigmas mudam todos os dias. O mundo está cheio de paradigmas, é a superstição da novidade. A Austrália, por exemplo, é um paradigma, sabia disso? E a minha vizinha também. O pior é que toda a gente está confusa com os paradigmas da Austrália e esquece os da vizinha. Há uma velhinha que tropeça numa casca de banana e vai-se a ver e é um paradigma.

S.A. -- A sorte dela foi ter escorregado num paradigma.

T.A.--Há coisa de dois ou três meses os paradigmas do meu carro eram redondos e verde-garrafa. A semana passada, porém, o meu filho deu-lhes umas valentes marteladas e pintou-os de azul-bebé. Agora, não só mudaram de cor como são quadrados. Como vê, os paradigmas mudam da noite para o dia, Sarja.

S.A. – O professor deve estar a referir-se aos pára...

T.A. – Não, tanto num caso como no outro os significantes “tropeça/não tropeça na casca de banana” opõem-se estruturalmente a “verde-garrafa/azul-bebé”. O real desliza, está a ver? E tanto assim é que não só deslizou sob os pés da velhinha como não resistiu às marteladas do meu filho…

S.A. – O professor deve estar a referir-se aos pára-lamas do seu carro…

T.A.--O real flutua, essa é que é a verdade. É como se fosse um ídolo de muitos braços, um polvo escorregadio que não só muda de cor quando lhe apraz, como não resiste a umas boas marteladas….

S.A. – Repito: o professor deve estar a referir-se aos pára-lamas do seu carro.

T.A.--Tem toda a razão, Sarja. Normalmente confundo “pára-lamas” com “paradigma”, é um velho hábito meu.

S.A. – Professor Tlebs do Amaral, mesmo assim talvez não seja de todo desinteressante indagar as razões de uma terminologia que tanta celeuma tem provocado nos meios académicos e não só.

T.A.--Sarja, quando se chega a uma certa idade é importante mudar a nossa atitude para com as pessoas e as coisas em geral.

S.A. – A maturidade a tal nos obriga…

T.A.--E não só, Sarja, os paradigmas também. Os paradigmas estão por toda a parte. A Nova Zelândia também é um paradigma, sabia? E a irmã da minha vizinha também. Abre-se o olho esquerdo, e vê-se imediatamente um paradigma. Abre-se o olho direito e lá está outro paradigma a querer espreitar cá para dentro.

S.A.— E a Nova Terminologia, professor?

T.A.--Bom, a criação desta nova terminologia assenta num acontecimento que ocorreu a semana passada. Finalmente fiquei órfão de pai aos sessenta e cinco anos. A verdade é que sempre nos demos mal. Tínhamos discussões brutais. O meu pai estava constantemente a dizer que vivíamos rodeados de parasitas. Para ele, os tipos que não trabalhavam e viviam às custas dos outros eram parasitas, veja-me a cabeça daquele homem. Ele nunca entendeu que era um novo paradigma que estava a emergir. Vai daí, disse de mim para mim: bom, agora que estás morto é que a gente se vai entender….

S.A. – Quer então dizer que criou a Nova Terminologia com o intuito de comunicar com os mortos?

T.A.--Exacto!

S.A. – Com mil diabos! Mas isso é éxtra ór dnário!

T.A.--Na realidade, é um nadinha-ínha espantoso!

S.A. – Daí o facto de aparecerem termos que não lembram ao diabo…

T.A.--Sabe, os mortos falam línguas que não lhe passa pela cabeça. Línguas esquisitíssimas, você nem imagina. Isto é só para lhe dar um exemplo: ainda há dias estava eu todo descansadinho a gozar uma sessão espírita e de repente apareceu-me um fantasma que falava…português.

S.A. – Mas isso é éxtra ór dnário! Para que serve o Espiritismo, Professor?

T.A.--O Espiritismo serve simultaneamente para libertar e retirar. Passo a explicar: se você estiver interessado em progredir espiritualmente, poderá ajudá-lo a libertar a mente do espírito e o corpo da matéria. Por outro lado, se quiser progredir ainda mais, não só o ajudará a libertar a matéria da vizinha, como a retirar o juízo ao marido dela.

S.A. – Mas isso é éxtra ór dnário!

T.A.--Na realidade, o Espiritismo é um nadinha-ínha espantoso.

S.A. – Professor, há quem diga que uma terminologia não tem necessariamente de resolver problemas de descrição de uma língua, na medida em que não é uma gramática. No entanto, não lhe parece que a toda a taxinomia está sempre subjacente uma concepção do objecto que pretende classificar? Sendo assim, não faz muito sentido pôr de parte uma terminologia que deixa muita coisa de fora e substituí-la por outra que também não resolve nada e que ainda se dá ao luxo de complicar o que não explica….

T.A.--Na realidade, a Nova Terminologia é um nadinha-ínha espantosa.

S.A. – O problema é que os professores se deparam a cada passo com incongruências que depois não sabem explicar aos alunos, sobretudo quando estes se lembram de exercer o seu espírito crítico.

T.A.--Engana-se, Sarja. Tal como o meu pai, os professores também já estão mortos. Daí achar que esta Nova Terminologia está perfeitamente adequada a tão afável classe.

S.A. – Professor Tlebs do Amaral, é capaz de especificar melhor a utilidade da Nova Terminologia?

T.A.--Com todo o gosto, Sarja. Veja-se o nome “chaminé.” Dantes dizia-se que era uma nome concreto e mais não sei quê. Ora, que é faz uma chaminé? Expele fumo. Vai daí o ter incluído essa palavra na subclasse dos “tubos de escape das casas”. É bem mais simples, está a ver?

S.A. – Estou a ver…

T.A.--O mesmo ocorre com os clássicos “substantivos colectivos”. As abelhas, por exemplo. A irmã da minha cunhada (que por acaso também é minha mulher) tem uma abelha de estimação que come três quilos de erva por dia. Ora, se a abelha dela está gordíssima e come que nem um alarve, é caso para dizer que o nome que designa um conjunto de abelhas pertence à subclasse dos “Estábulos de vacas de mel”, está a ver. É muito mais simples.

S.A. – E os portugueses, Professor Tlebs do Amaral?

T.A.--Já reparou que ao contrário dos agora entre nós tão propalados nórdicos, os portugueses esqueceram-se do direito à desobediência civil? Veja-se os dinamarqueses. Acha que são atrasados? Que dizer de um povo que vai para a rua manifestar o seu inalienável direito à indignação quando sente que foi enganado?

S.A. –O Fernando Pessoa escreveu algures que os portugueses gostam de governos fortes…

T.A.--Os Portugueses, esses cobardolas ordeiros que se deixam manipular por galos com tiques autoritários? Enquanto os dinamarqueses ainda são vikings, nós não passamos de um nome não animado e nada contável. Por isso, decidi encaixar o substantivo que designa um conjunto de portugueses na subclasse da “Capoeira dos cavalos que comem e calam”. Está a ver? Assim, tudo se torna mais claro.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Desenvolver a boa disposição dos lisboetas!


O presidente da C.M.L. General Carmona Rodrigues com o apoio de Pedro Santana Flops instituiu a PatriAuto uma corporação municipal que promete desenvolver o parque automóvel (e imóvel) na cidade de Lisboa. O decreto municipal já foi formalmente celebrado e o acordo com a Braga em Parques foi estabelecido como um consórcio de venda de automóveis de luxo e de património arquitectónico municipal. A empresa começará com uma campanha de vendas de veículos de topo de gama e vai contar com cerca de 12 pontos de venda espalhados pela cidade. Vai contar também com um negócio com o gigante alemão Volksvagem em que se estabelece um exclusivo de vendas do modelo Panthião. Os automóveis são adquiridos à Volksvagem através de um investimento vindo directamente de fundos municipais e são vendidos em hasta pública apenas para os moradores da cidade de Lisboa com 50% de desconto. Para além do negócio automóvel a PatriAuto vai contar com venda de património arquitectónico a empresas privadas. Segundo declarações do General Carmona Rodrigues à redacção do Cresceiemultiplicai-vos o primeiro grande projecto irá desenvolver a entretenimento nocturno lisboeta. O mosteiro dos Jerónimos será vendido à empresa Kremlin e passará a ser a Diskoteka Ynfante, o maior espaço de convívio nocturno do país. O projecto de remodelação dos Jerónimos prevê a demolição de duas cúpulas e a destruição completa de todo os elementos manuelinos. O General declara que “quero calar a boca àqueles que criticam e nada fazem para o desenvolvimento da boa disposição da nossa cidade”.