segunda-feira, 26 de novembro de 2007

o persistente da républica

Tenho o título mas não tenho o corpo da mensagem.
Abro aqui um precedente (que se espera profícuo) neste blog: O E-BLOG!!! Ou seja, a partir dos comentários que surgirem irá ser alterado o corpo da posta.
SOB O TÍTULO "O PERSISTENTE DA RÉPÚBLICA" DECLARO ABERTAS AS CONTRIBUIÇÕES.

CUMENTEM BEM!!

sábado, 24 de novembro de 2007

dead in combat, or... dead in coma


E como é que havia de morrer um português no afeganistão?
De acidente de automóvel. E novidades, há?
Por cá, de acidente morrem mais de mil por ano, e não têm direito de antena.

Pior, o rapaz morreu porque o blindado capotou... Só se fosse um UMM recauchetado. A ideia é ser blindado...BLINDADO! Tipo, não capota nem que a vaca tussa, e muito menos mata um ocupante. Nem um citroën AX é tão mau. Só se o rapaz estava fora do veículo, a trocar um pneu ao blindado de lagartas. Nisto, o macaco (adaptado do citroën AX) cedeu (não às 8 toneladas do blindado, mas porque estava pousado em areias movediças importadas dos E.U.A. (eles tinham muito disso nos filmes até aos 80 e depois exportaram tudo para o Afeganistão). Claro que o rapaz ainda tentou desviar-se, mas tinha a fralda da camisa presa sob o macaco (ele vestia M mas na messe só tinham camisas XXL).

O governo já se apressou a mandar vir o corpo...MANDEM MAS É VIR O BLINDADO ANTES QUE MATE MAIS ALGUÉM!!! (tragam também o citroën AX,...parece que o Rui Rio gosta de carros clássicos).

DÚVIDAS, MÁXIMAS E REFLEXÕES DE SARJA AKHMANI, REPÓRTER IRANIANO IV

*Do Provincianismo português:

Depois de muito calcorrear a pé o vosso Reino rectângular, arquitectei uma tipologia do vosso provincianismo. A título de exemplo, irei relatar-vos algumas conversas que ouvi nas mais variadas e distintas terreolas do vosso território imperial:

a) Na vossa Província, ainda existem três grandes tipos de provincianismo:

1º Tipo: um provincianismo de ressentimento que brota de um intenso e injustificado complexo de inferioridade em relação a Lisboa. Este género de mentalidade é típico dos vossos régulos locais e da sua respectiva classe social.

Eis uma conversa que ouvi entre dois caciques locais:

--Ó Mendes, que me dizes a isto?

--Quê? Não vês que estou ocupado a enviar cheques-galinha aos nossos eleitores?

--Caga lá nesses frangos depenados que passam o tempo todo a votar na gente. Tenho uma proposta indecente a fazer-te: que tal irmos a Lisboa visitar umas meninas muito simpáticas que trabalham no Elefante Branco?

--Não vou!

--Anda daí. Vais ver que não te vai faltar nada.

--Não vou, porque os elefantes nascidos em Lisboa julgam-se superiores aos nossos.


2º Tipo: um provincianismo patrioteiro que admira tudo o que é estrangeiro mas que, ao contrário do vosso provincianismo lisboeta, não o idolatra. Esta forma de pensar é típica de uma certa classe média baixa.

Eis uma conversa que ouvi entre dois rapazolas num bar:

--Eh pá, arranjei agora uma alemã de se lhe tirar o chapéu!

--Ai sim? Conta, conta! A gaja é boa?

--Boa? Tás parvo ou fazes-te? A gaja é um avião! Não queiras tu saber…

--Que tal é a gaja nas aterragens?

--Pá, ela aterra com a mesma facilidade com que descola da pista.Aquilo é material de primeira, que é que tu julgas?

--Não gosto da Lufthansa, prefiro a TAP.


3ºTipo: um provincianismo de bairro que brota de uma profunda baixa auto-estima e desemboca muitas vezes num bairrismo parvalhão e bacoco. Esta “concepção do mundo” é característica da pequena burguesia e, curiosamente, de uma certa classe média alta.


Aqui vai uma conversa que ouvi entre dois velhotes:

--A nossa terra é a maióri!

--É sim senhôri!

--O nosso clúbi é o maióri!

--E sim senhôri!

--O pádri da nossa igreja é o mais rico de Portugáli!

--É sim senhôri!

--As nossos campos são as mais bonitos de Portugáli!

--São sim senhôri!

--A tua mulher tem um furúnculo na nádega esquerda que é o mais bonito melhóri di Portugáli!

-- É sim senhôri!


No que toca a Lisboa, deparei-me com dois tipos de provincianismo:


1ºTipo: um provincianismo de poder relativamente à Província, que encerra dois matizes básicos, a saber:

1º Subtipo: a Província ainda é muito antiquada e é um lugar perfeito para passar férias ou ter uma casa de campo que se pode e deve ostentar junto dos amigos. Este modelo de provincianismo, no qual me incluiria se fosse português, é característico de uma certa classe média que imigrou para a capital do vosso Reino há uma ou duas duas gerações.


Eis uma conversa entre dois rastas da Moita:

--Pá, e foi então que o gajo começou a mandar vir comigo….

--Que foi que ele te disse?

--Eh pá, o gajo não abriu a boca, mas tal atitude obrigou-me a manifestar o meu vivo repúdio por tudo o que o gajo parecia que ia dizer mas não disse, não te parece que fiz bem?

--Fizeste bem. E o gajo?

--O gajo acenava que sim com a cabeça, como se pretendesse mandar-me àquela parte, tás a perceber?

--Que é que uma coisa tem a ver com a outra?

-- Não tem nada a ver, mas podia ter tido a ver. Repara, o gajo era da Província e com esses gajos todo o cuidado é pouco.

--Mas que foi que ele te disse?

--Nada, o gajo não disse nada. Mas podia ter dito.

--E tu? Que foi que lhe disseste?

--Pá, foi então que me lembrei daquele episódio d`Os Lusíadas, o do Gigante Amesterdão.

--Gigante Adamastor

--Sim, o do Gigante Amesterdão. Pá, assim que comecei a declamar o episódio, o gajo, que por ser da Província era muito ignorante, foi-se logo embora…E foi assim que me livrei de uma discussão que podia ter acabado mal, muito mal.

--…Que podia ter começado mal, queres tu dizer…

--Sim, pá, que podia ter acabado mal, muito mal…


2º Subtipo: a Província mudou muito, está mais desenvolvida, mas nós é que somos a Capital e não lhes devemos ceder os nossos pergaminhos. Este tipo de tacanhez é característico de uma certa classe média-alta lisboeta que já perdeu a sua oriundez provinciana e se assume como uma espécie de “aristocracia”


2º Tipo: um provincianismo de submissão parva ao estrangeiro. Este género de provincianismo, característico das vossas “classes dirigentes”, nutre um desprezo total pelo vosso país real, e tem o condão de fazer figuras tristíssimas num mero contacto com alguém de fora.


Esta conversa entre dois lisboetas ilustra grosso modo o tipo e o subtipo anteriores:


--Padre Ambrósio, a Povíncia é muito atrasada, não é?

--Quem me chama? Quem me vê?

--Sou eu, o Alípio Figueira, o seu acólito, padre Ambrósio.

--Dize, meu filho, dize.

--A Povíncia é muito atrasada, não é?

--Dize, meu filho, dize.

--Nós somos muito aristocratas, padre Ambrósio, não é verdade?

-- Dize, meu filho, dize.

-- Padre Ambrósio, as pessoas da Província cheiram todas mal dos pés, não é verdade? E isso é o máximo, não é?

--Cheiram, meu filho, ui se cheiram! Sim, isso é o máximo!

--Padre Ambrósio, é na nossa classe social que é recrutada a elite dirigente, não é verdade?

-- Cheira, meu filho, ui se cheira mal dos pés!

-- Padre Ambrósio, é a nossa classe social quem fornece os imbecis que ocupam cargos em Lisboa que não servem para nada, não é verdade?


Eis senão quando se aproxima um estrangeiro qualquer:

--Can you speak English?

--Oh yes, yes, yes, yessssssssssssssssssssssssssss sssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

--How may we help you, Sir?

--Pá, cocem-me as costas, nowwwwww!

-- Oh, yes, yesssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
ssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

--Pá, cocem-me aí quelque choseeeeeeeeeee…

--Sim oui oui ouiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii ouiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

--Caramba, tu és mais que nós! Tu és estrangeeeeeiro!

--Sinhe, suou um gaijo de Nanterre nascido no Puerto, carago!


Sarja Akhmani, repórter iraniano

Só para quem gosta de fazer zapping...o autor deste post também está aqui http://nowheremanland.blogspot.com/

aqui http://obloguedosarja.blogspot.com/

e aqui http://www.oimprevisto.blogspot.com/

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Resposta ao Doutor Roberto


Doutor Roberto,


Eu não sei porque teima em ensinuar que o poder político consiste numa corja de pessoas que se atraiçoam umas às outras! Não sei onde foi buscar semelhante ideia! Penso mesmo que em Portugal quer se trate de ministérios, do parlamento ou no interior dos aparelhos de TV partidária ninguém atraiçoa ninguém. Creio que são pessoas como o senhor, que proferem estas insinuações torpes, que conduzem o país ao Estado que está! Vivemos num país onde tudo corre bem se exceptuarmos os maledicentes como você que lançam a dúvida sobre tudo e todos e não respeitam a integridade emoral de ninguém! Fóra com os intriguistas, vivam os blogues centrais como este!


Sem mais, saudações de cordeiro,


Meretriz ingénua

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Não à direito!

Protesto veimentemente contra a publicação anterior! Não à direito! È uma lacunia tentar comporscar a imagem dos politícos deste páis com poetas amaricanos ainda por cima comunistas! È a imagen deste páis que està a ser negredida! Estes senhores se estão là è para ajudara construir este pais e não para mais nada. Aja respeito meus senhores. Que o nosso querido persidente deste pais fasa alguma coisa para acabar com esta internet, que só nos faz è mal…Tenho dito.

Luanda De Suza

leopard-skin pill-box hat




Well, I see you got your brand new leopard-skin pill-box hat

Yes, I see you got your brand new leopard-skin pill-box hat

Well, you must tell me, baby

How your head feels under somethin' like that

Under your brand new leopard-skin pill-box hat


Well, you look so pretty in it

Honey, can I jump on it sometime?

Yes, I just wanna seeIf it's really that expensive kind

You know it balances on your head

Just like a mattress balances

On a bottle of wine

Your brand new leopard-skin pill-box hat


Well, if you wanna see the sun rise

Honey, I know where

We'll go out and see it sometime

We'll both just sit there and stare

Me with my belt

Wrapped around my head

And you just sittin' there

In your brand new leopard-skin pill-box hat


Well, I asked the doctor if I could see you

It's bad for your health, he said

Yes, I disobeyed his orders

I came to see you

But I found him there instead

You know, I don't mind him cheatin' on me

But I sure wish he'd take that off his head

Your brand new leopard-skin pill-box hat


Well, I see you got a new boyfriend

You know, I never seen him before

Well, I saw him

Makin' love to you

You forgot to close the garage door

You might think he loves you for your money

But I know what he really loves you for

It's your brand new leopard-skin pill-box hat


Bob Dylan 1966

Dúvidas de Mohammad Al-Rodrigues Parvali a Sarja Akhmani


Senhor Sarja Akhmani,

Ficou para mim claro, senhor jornalista iraniano, que anda deliberamente a furtar-se às principais questões do Irão contemporâneo! Irão as indumentárias da moda em Teerão tornar-se mais ocidentalizadas? Poderá o jet-set português comprar perfumes de Paris em Abadan? Poderá António Pedro Vasconcelos ser membro de um júri para selecção de modelos iranianas para desfilar de véu? Poderá Eládio Clímaco apresentar os jogos olimpícos organizados pela rádio televisão do Irão? Poderão os portugueses GOI intervir no enclave de Al-Massamá de cima?

Gostaria de ver essas questões respondidas por si.

Sem mais, as maiores saudações deste seu leitor,

Mohammad Al-Rodrigues Parvali

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

DÚVIDAS, MÁXIMAS E REFLEXÕES DE SARJA AKHMANI, REPÓRTER IRANIANO IV

*Das perplexidades de um iraniano

Se são elas quem, com a sua beleza, amor e poesia, nos incentiva a sermos homens; e se somos nós quem, com o nosso amor, falinhas mansas e parvoíces, as estimula a serem mulheres, coloco a seguinte questão: afinal de contas, quem é nos que estimula a todos a sermos umas gandas bestas?


*Do romantismo iraniano

Quando estou interessado numa mulher, puxo dos meus pergaminhos iranianos e, tal como fazia em Teerão, atiro-lhe com este fortíssimo naco de prosa teatral:

-- Você é linda, você é pura, você é misteriosa, você é densa… Quer que traduza em iraniano? Em iraniano "densa" diz-se "pura"...Como vê, um vocábulo muito diferente do português...Pura?"pura" diz-se "linda"...Bem sei que é difícil de pronunciar...Linda? Qual é o vocábulo iraniano para "linda"? Em iraniano "linda" é "densa"…Apesar de serem ambas indo-europeias, são línguas tão diferentes...Bem, você é tão misteriosa como uma rosa do deserto iraniano…Lembra-se daquela canção do Sting? Desert Rose lá lá lá…Pois vou contar-lhe um segredo: eu é que sou o autor da letra…O Sting falou há dias comigo e tal e escrevi aquela letra a pensar em si e tal…

Ela abre um sorriso a jorrar sumo de fruta da época:

--Sim, você está a ver as núvens lá em cima em forma de coelho e avestruz? Podíamos ser assim, se quisesse…Eu seria o seu coelhinho branco cheio de brilhantina e você, em contrapartida, seria a minha avestruzinha loura com uma grande cartola assim a puxar pró pró bizâncio…Não sei se me estou a fazer entender…


Ela revira os olhos e deixa crescer as pestanas postiças:


Na realidade, você além de bonita é inteligente, culta, viajada, sensual, simpática, elegante, cosmopolita, sei lá que mais! Você é uma princesa sem coroa…Deixe-me ser a sua coroa, o seu Euro, o seu Dolar…Você, princesa do deserto, é tudo para mim…Chegado a este ponto, digo-lhe em iraniano: na verdade, você é tão linda tão linda tão linda tão linda que chega a meter nojo à nojeira da nojentice!


*Do mau gosto nas amizades coloridas

Juro-vos que detesto amizades coloridas. É sempre a mesma coisa: queres uma relação vermelha? Verde? Amarela? Azul às pintinhas cor-de-rosa? Azul-bebé por mim está bem, pode ser azul-bebé, mas sem pintas, pode ser? Estão a ver a coisa? Depois há sempre quem teime em combinar as cores. Verde e azul? Não, não me agrada. Azul com amarelo? Foleiro, Sarja. Imaginava-te mais sensível. Amarelo com vermelho? Ridículo, és um totó do Irão. Até que um dia expludo nestes termos: Parvalhona! Quem foi que te meteu na cabeça que o azul-bebé não combinava bem com o glu-glu!?


Sarja Akhmani, repórter iraniano

Embarrassing Moments


It was happened yesterday. I was sitting at the School with my colleagues talking about reducing IRC not earlier than 2009 but, soon afterwards, I admitted that I could raise the tax after that year. Than, suddenly, the infants started to laugh at me and one of the foremost boys call me bungler! Everybody at school mocked me. I had to change my name, phone number and address!


Teixeira dos Santos on Concealer Reports on Parliament

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Fui feito para brilhar!

Eu fui feito para brilhar! Quando estiver esticado numa marquesa ou quem sabe paraplégico numa magnífica cadeira de rodas motorizada terei a consolação de, se me quiserem obrigar a trabalhar, recorrer à comunicação social. Quem sabe, se não contarei com o empenho pessoal e amigo de um Ministro do Trabalho, pedindo para que o meu caso seja reavaliado? É que, como digo sempre, eu fui feito para brilhar! Serei um paraplégico notável e poderei até encher os telejornais da TVI com imensas lágrimas que hão de ficar super fantásticas com o meu pijama marfim. Eu fui mesmo feito para brilhar!


Octávio de Canelas

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Opúsculo de Pulim Pulé a Carolina Cuscusnov


Eu, Pulim Pulé, filho de Putim da Costa, penso de que uma punch line é uma linha de poncha... ou seja daquelas coisas que as amigas do meu pai bebem e snifam nos hotéis.

Eu, Pulim Pulé, filho de Putim da Costa, penso de que o meu pai não manda assassinar jornalistas nem espiões a menos que eles estejam do lado dos maurus do caucasu.

Eu, Pulim Pulé, filho de Putim da Costa, penso de que os Guímaro, as Cosmos, e assobios dourados do Fritz Lang são manobras desses lampiões de Bucarest, esses bermelhos por dentro e rosa por fora.

Eu, Pulim Pulé, filho de Putim da Costa, penso de que o guarda Abelevsky é um bolchevique do tempo da ditadura estalinista... e o meu querido pai é apenas um liberal socialista com um discurso que inventa paponhes em Lesvoa.

Putim da Costa à presidência da uniõem nacional dos espancadores de autarcas, fidelizadores de árbitros e juízes de aquém e d'além mar.


Afincadamente,

Pulim Pulé.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

insuflável


Finalmente foi encontrada uma solução de baixo custo para o parque aeroportuário da capital. Uma solução com sinergias em outras áreas de actividade ao permitir que os nossos pescadores operem em terra firme, levando as traineiras às lezírias e pocilgas de Portugal. O novo ovo liofilizado de Colombo irá criar mais empregos directos do que a RTP, mais indirectos do que o Terreiro do Paço e atrair mais turistas do que as praias de nudismo da costa alentejana.

Em vez de um aeroporto na Ota o governo deciciu construir um AEROPORCO EM CADA LOTA.