domingo, 30 de dezembro de 2007

REXONA BIO-ACTIVIA (iogurte lubrificante)


A tradução do original em catalão (feita por Vasco* Piada Mourisca) da mensagem de Natal do Persistente da República inclui uma passagem equívoca senão mesmo dúbia ou tríbia cujo conteúdo está a ser analizado no mesmo laboratório que está a fazer arroz de cabindela com o sangue retirado dos estilhaços da mina anti-pessoal angolana que vitimou Bem Agir But'lá. A frase, na sua actual versão reza assim: "um ghey magho usa desodorizante stick no sovasco* das pernas".

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

A tradição já não é o que era.



Este ano o Natal ficou mais triste e não correu como manda a tradição. O Presépio teve de ser interrompido pela A.S.A.E. por falta de condições de higiene. Ao que parece não é possível manter um recém-nascido num estábulo, ao pé de um burro e de uma vaca e ainda por cima perto de monarcas muçulmanos que podem explodir a qualquer momento. Parece que ainda por cima foi movido um processo no sentido de restituir a criança ao seu pai biológico. O Pai Natal também não foi poupado, para além das acusações de abusos a menores já aqui relatadas, foi acusado de negligência por andar a distribuir brinquedos que não seguem as normas da U.E., parece que o trenó também não reunia todas as condições necessárias para voar. Segundo o Ministro da Administração Interna “A tradição já não é o que era, temos de pôr a segurança das pessoas acima de todas as crenças e rituais”. O Cardeal Patriarca D. José Policarpo e o deputado Paulo Portas já trataram de insultar abusivamente o ministro.

UMA VERDADE INCONIVENTE


Este ano pus-me a reflectir sobre o porquê de ensinar ao meu filho que o pai natal vem todos os anos pela chaminé na noite de natal trazer os presentes quando ele está a dormir. Alvitrei que deveria haver concerteza uma outra verdade inconveniente por detrás desta tradiçao tão inexplicável. Após uma pesquisa em determinados sítios da internet descobri que afinal o pai natal está acusado de 20 crimes de abuso de menores alegadamente praticados em Gondomar entre 2003 e 2005. Durante a ceia da "consoada" em alegre convívio com os meus familiares gelei e tive suores frios quando o meu filho me perguntou porque é que o pai natal não fazia uma visita a horas mais convenientes do que depois da meia noite... Eu estive calado uns bons 5 segundos que me pareceram horas... até que balbuciei... o Pai Natal trabalha até muito tarde na Coca Cola Company e não pode sair ás horas que quer...
Francamente não percebo porque é que um pai não há de ser poupado a estas cenas... é tempo dos tribunais agirem em conformidade, decretando a suspensão preventiva do senhor de barbas que no fundo não passa de um tarado! Isto cá para mim é coisa do major ou do senhor de bigode da SAD portista...

DÚVIDAS, MÁXIMAS E REFLEXÕES DE SARJA AKHMANI, REPÓRTER IRANIANO V

*Das estratégias de comunicação no vosso Reino Rectângular:

No vosso Reino, quando um indígena quer tratar de um assunto junto de uma qualquer instituição, não pode nem deve ter uma conversa normal com o funcionário, sob pena de a sua queixa/ reclamação/direito não serem tomados a sério. Não! O estratagema tem de ser outro: ou o indígena se arma em “coitadinho” (A estratégia do coitadinho) e regateia, se for caso disso, os seus direitos, como se de um bazar afegão se tratasse; ou ergue bem alto a voz (a estratégia do filho-da-putin) de forma a fazer-se ouvir num raio de quinhentos quilómetros.

A Mosca Lizandra Suzuki, omnipresente amiga que tudo vê e tudo escuta, assistiu há dias no BCP (Banco Coelho Português) a duas conversas que ilustram à exaustão as estratégias acima mencionadas. Ei-las:

1) A estratégia do coitadinho:

--Boa tarde. Preciso de levantar meio cêntimo da minha conta à ordem.

--Que é que o Banco Coelho Português tem a ver com isso?

--Bem…Como você é funcionário do Banco onde tenho o meu dinheiro depositado, pensei que…

--Engano seu. Meio cêntimo!? Não acha que devia ter um pouco mais de vergonha na cara e deixar-se de exigências absurdas?

--Mas meio cêntimo não é nada! Além disso, o dinheiro é meu e preciso dele para…

-- Raios partam o homem! Só nos lembramos de Santa Bárbara quando troveja…Você só se lembra de vir cá levantar o seu dinheiro quando precisa dele, não é verdade?

--Tem toda a razão…No entanto….

--Pois é! E quando não precisa dele? Quando você não precisa do seu rico dinheirinho, deixa-o aqui na sua conta à ordem, vai à sua vidinha e não lhe liga nenhuma! É sempre a mesma coisa! Ó Varela, que é que pensas disto? Não achas que tenho razão?

--Penso que sim, mas acho que não.

--Vê? O meu colega Varela também acha que você só se lembra do seu dinheiro quando precisa dele.

--Por favor, dê-me o meu dinheiro! Sabe, a minha mulher, que é uma santa, está em risco de morrer em cheiro de santidade…O meu irmão está farto de apanhar carraspanas devido a problemas financeiros, e quanto ao meu filho mais novo, coitadinho, pecisa de fazer uma operação ao narizito…Como vê, preciso mesmo do dinheiro…Caso contrário, estarei perdido!

--Ó Varela, que é que pensas disto?

--Tu vê lá no que te metes. Olha que o tipo não joga com o baralho todo.

--Por favor! Imploro-lhe! Dê-me o meu meio cêntimo! Além do mais, tenho o síndrome de Down.

-- Ó Varela, que é que pensas disto?

--Eh pá, se o gajo tem o síndrome de Down é porque anda a fazer muitos downloads na Net, pá!

-- Por favor! Estou desempregado, a minha prima Maria do Amparo enviuvou recentemente e para cúmulo do azar a minha cunhada foi atropelada a semana passada por um camião Sócrates.

--Ó Varela, ele há gente para tudo, não te parece?

-- Afirmativo. Cambada de indigentes. É preciso ter lata! Pensam que isto aqui é um Banco e depois abusam. O que o tipo quer é levantar o seu dinheiro, pá!



2) A estratégia do filho-da-putin:

--Boa tarde. Preciso de levantar meio cêntimo da minha conta à ordem. Estou com sérios problemas na minha vida e preciso urgentemente desse dinheiro.

--Importa-se...Bom, importa-se de vir aqui para trás do balcão decidir a quantia que pretende levantar da sua conta à ordem. Além do mais, hoje não trouxe cuecas e, por isso...

--O quê!? Julga que nasci ontem? Ou pensa que não me lembro do diálogo anterior? O que você quer é que eu não levante o dinheiro!

-- Nada disso! Assim que o senhor entrou nesta sucursal do nosso Banco, pensei com os meus botões:” ei-lo! É mesmo ele! Finalmente, chegou o eleito do meu coração…Finalmente, chegou aquele que me há-de levar para longe desta espelunca e tirar-me a roupa toda num jacuzzi a transbordar de leite de burra…

--Homem, já estou a perder a paciência! Vá lá! Quero o meu meio cêntimo e é já!

--Está bem! Vamos já desbloquear a situação, não se preocupe. Ó Varela, que me dizes a isto?

--Eh pá, o gajo é o mesmo gajo que esteve no diálogo anterior, não é? Que maçada! Olha, leva-o à Ermelinda.

--O meu colega Varela diz que não há problema nenhum. O senhor esteja descansado que vai já receber o seu dinheirinho.

--Estava a ver que nunca mais se resolvia isto.

-- Bem, vamos lá então à Ermelinda? Garanto-lhe que é muito boa moça e cobra juros acessíveis em todos os servicinhos que faz.

--PORRA! Homem, já lhe disse que preciso urgentemente do dinheiro!

--Ó Varela, o gajo é mais esperto do que eu julgava. E agora?

--Olha, conta-lhe a estória do Homo Sapiens.

--Fico feliz por saber que vou receber o meu dinheiro.

--Caro senhor! Tudo o que for possível no Inferno é possível no Banco Coelho Português e fique desde já a saber que a pobreza é o preço que o Homo Sapiens tem de pagar pela existência de economistas. Além disso, a Ermelinda também hoje não trouxe cuecas e adora jacuzzis de leite de burra.

--Mau Maria, temos o caldo entornado! A-M-I-G-O, preciso de levantar meio cêntimo da minha conta à ordem senão PARTO ISTO TUDO! PORRA!

--Tenha calma. Não vale a pena perder as estribeiras. Aliás, o nosso Banco também aceita depósitos de estribeiras. Quantas estribeiras pretende então depositar na sua conta?

--OIÇA, VOCÊS ESTÃO A MANGAR COMIGO!?!? Sou um tipo pacífico, mas quando me sobem os azeites fico com a cabeça a ferver. DÊ-ME JÁ O MEU MEIO CÊNTIMO, SENÃO ARRASO ESTA MERDA TODA!

--Te-tenha cal-calma! Pronto! Aqui tem o seu meio cêntimo.

--Porra, estava a ver que nunca mais via o meu dinheiro. Porra!

--Está a ver este coelhinho amoroso que o meu colega Varela me passou para as mãos? Pois fique a saber que é uma oferta do Banco Coelho Português.

--Hã? Um coelho? Um coelho de borla?

--Exactamente! E se você carregar com jeitinho no nariz do coelho, acciona um mecanismo que lhe permite ouvir as Carmina Burana do Carl Orff. Como vê, não queremos que falte nada aos nossos clientes!

--Sinceramente, nunca pensei que este Banco fosse tão simpático! Olhe, pensando melhor, acho que vou voltar a depositar o meio cêntimo e levar o coelho para casa. E..Quanto...Quanto à sua proposta? A de não ter trazido as cuecas...Ainda se mantém de pé?

--Mas é claro que sim! Não queremos que falte nada aos nossos clientes!

--Caramba! Ainda há bancários simpáticos neste mundo!



Sarja Akmani, repórter iraniano

Só para quem gosta de fazer zapping...O autor deste blogue também está
aqui http://nowheremanland.blogspot.com/

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Made in China


Uma inspecção de IGT detectou graves irregularidades laborais na fábrica do Pai Natal pelo que esta irá ser definitivamente encerrada. A Mattel já se prontificou, a título de mecenado e desde que com exclusividade, a substituir a fábrica agora encerrada:

236 dos 334 duendes eram menores de idade. De entre estes, 78 declararam estar lá contra a sua vontade. Destes, 54 referiram claramente terem sido raptados por um senhor de barbas com muito mau-hálito. Os restantes foram aliciados no Vietname com garrafas de Coca-Cola que nunca chegaram a beber.
Apenas um dos duendes (cujo ADN prova ser filho do Pai Natal) tinha seguro de trabalho.
Nenhuma das máquinas tinha as devidas protecções de segurança e eram visíveis várias marcas, cicatrizes e amputações em muitos dos duendes.
A temperatura no interior era na altura da inspecção de apenas 2 graus. Foi encontrado um corpo de duende parcialmene congelado e semi-decomposto no armazém de matérias primas.
Segundo o bilhete de identidade do Pai Natal, este tinha já 83 anos; não foi contudo apresentado nenhum comprovativo de inspecções médicas obrigatórias. Um teste de alcolémia detectou-lhe 1,8g/l de álcool no sangue. O hálito era dantesco, e os dentes cavernosamente putrefactos; valia-lhe o bigode a tapar a cremalheira.

O director de inspecções avulsas,

Alan Prost

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

tão perto e tão longe...


O jornal Público on-line vai de vento em popa no rigor científico. A notícia da imagem relata um acontecimento estelar cuja distância à terra varia entre 1400 anos-luz, no título, 1400 milhões de anos-luz e 10 mil milhões de quilómetros no corpo do texto. Qual o valor certo? Acerte e ganhe uma torredeira assinada pela amiga Olga ou umas cuecas usadas da Lili Caneças.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

warning: Serious Nonsense Ahead

Charles Aznavour actua em Portugal com 83 anos. Faz lembrar a Amália ou o Frank Sinatra. A malta ia ver só para dizer que tinha ido; Fica bem ir ver concertos de artistas velhinhos, é como doar para o banco alimentar ou comprar um vestido carérrimo para ir a uma festa jet-set de benificência para com as crianças esfomeadas algures no estrangeiro.
O curioso é que o verdadeiro nome de Charles Aznavour é Shahnour Vaghinagh, o que traduzido do arménio significa Senhor das Vaginas. No fundo é um remake hardcore do Senhor dos Anéis mas em versão para gerontes e em francês com sotaque. No mínimo, o show será num casino, onde os espaços de espectáculo estão mais habituados ao erotismo com classe.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

MARE NOSTRUM TRACTATUS NOSTRUM


Segundo fontes fiéis ao espírito muitíssimo natalício do Crescei e Multiplicai-vos, José Sócrates, numa festarola conhecida como "Tratado de Lisboa", deu vários traques, bebeu umas algumas jolas com Durão Barroso e no final chegou mesmo a fazer um concurso de arrotos, sagrando-se vencedor europeu da modalidade e gritando de forma desabrida – “Porreiro, pá!”

No final da cerimónia que teve lugar no Mosteiro dos Jerónimos ouviu-se a declamação da epopeia "festina lente", acompanhada por música épica tocada pela Orquestra Nacional de Xabregas.

Nada que cause grande espanto, Sócrates – o D. Afonso VI dos nossos dias em versão não arruaceira – levou os poderosos 25 países da Europa a ratificar o Tratado de independência que fora assinado com Espanha em 1668. Como divisa do livro de assinaturas pode ler-se em letras douradas a frase latina "Furiosum nullum negotium contrahere potest" que significa: "O louco não pode contrair negócio algum."

As semelhanças com o referido monarca português de Setecentos são várias, sendo de destacar o hábito de se fazer acompanhar publicamente por gente do piorio, como Kadafi ou Mugabe.

Prevê-se que lá para 2014, quando a independência de Portugal estiver tão reforçada quanto o foi no século XVII, José Sócrates troque de papéis com Barroso. Segundo as mesmas fontes, o futuro Presidente do Conselho Europeu terá ai oportunidade para apertar os ossos a novos gatunos e facínoras mundiais, fazer uma competição da escarretas e de flatulências e acabar com um característico “Porreiro, pá!”

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

SER PORTUGUÊS É...



Dizer que os jornais gratuitos são "os melhores" e ver o "jornal nacional" para "estar bem informado".
Guardar aquelas cuecas velhas, para polir o carro.
Criticar o governo local, mas jamais se queixar oficialmente.
Ser mal atendido num serviço, ficar furioso, mas não reclamar por escrito "porque não se quer aborrecer".
Ter tido a última grande vitória militar em 1385.
Guiar como um maníaco e toda gente considerar "normal".
Chamar "moina" aos agentes da polícia e queixar-se da insegurança urbana.
Comer diariamente sopa repleta de batata e feijão e dizer que come racionalmente.
Passar os dias sentado, gostar mais de carne do que peixe e "destestar relva", mas mesmo assim acreditar “ter cuidado com o colistrol”.
Ir à pastelaria pedir uma bola de Berlim “com muito creme” e um café com adoçante.
Viajar para terras distantes e encontrar outro português no restaurante.
Ir a Paris ou a Londres e perder horas à procura de um “café português”.
Saber que há alunos de Faculdades privadas sem reputação, qualidade ou tradição no seu ensino que respeitam escrupulosamente “a tradição académica”.
Ver que ninguém sabe nada do seu país, excepto os brasileiros e os espanhóis, que gozam com ele.
Levar a vida mais relaxada da Europa, mesmo sendo os últimos de todas as listas relevantes.
Ter sempre marisco, tremoço, azeitona e álcool a preços de saldo.
Receber visitas e ir prontamente mostrar a casa.
Casar com pompa e circunstância, convidando "somente as 4.000 pessoas mais chegadas" e passar a “lua de mel” no Algarve.
Dar os máximos durante 10 km para avisar os outros condutores de operações da polícia e lamentar a sinistralidade rodoviária.
Ter o resto do mundo a pensar que Portugal é uma província espanhola.
Chamar doutor simultaneamente a licenciados, doutorados e a médicos sem ter noção alguma das diferenças de formação entre eles.
Exigir que lhe chamem Doutor, mesmo quando se tem o 9.º ano.
Exigir que o tratem por Sr. Engenheiro, mas não tratar ninguém com outras profissões por Sr. Pintor, Sr. Economista, Sr. Contabilista, Sra. Secretária, Sr. Canalizador, Sra. Cabeleireira, Sr. Primeiro-ministro, etc.
Passar o domingo no shopping só para ver as novidades.
Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.
Axaxinar o Portuguex ao eskrever e ser "axérrimo defiensor da lengua portogueza".
Gastar 50 mil euros no Mercedes C220 cdi, mas não comprar o kit mãos-livres, porque "é caro". Não pagar impostos ou recorrer a todos os expedientes para não os pagar e queixar-se do deficit público e da falta de qualidade dos serviços do Estado.
Gravar os "donos da bola" e os "grandes jogos da Sport TV" .
Considerar que as vigarices e trapalhadas das direcções dos clubes da nossa cor são sempre mais desculpáveis que as das direcções dos outros clubes.
Considerar que as claques de futebol do nosso clube são sempre as mais disciplinas apesar das evidências em contrário.
Registar o filho como sócio do seu clube, mas não gastar um cêntimo a mais na sua formação.
Ver diariamente pelo menos 8 telenovelas brasileiras e 2 programas da TVI.
Já ter "ido à bruxa" apesar de "crer em Deus".
Ter TV por cabo, canais adicionais, não ter tempo para os ver nem dinheiro para o ar condicionado, aquecimento e outros confortos básicos.
Ter os filhos baptizados e de catecismo na mão, mas nunca pôr os pés na igreja.
Dizer de si mesmo: sou um "católico não praticante".
Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, e, pelo menos, a 500 metros de casa.
Lavar o carro na fonte, ao domingo.
Queixar-se do excesso de tráfego viário e da poluição, mas procurar sempre viver perto de "bons acessos".
Não ser racista, mas abrir uma excepção em relação aos pretos.
Suportar as anedotas dos brasileiros e só saber fazer piadas com alentejanos e pretos.
Dizer mal dos militares, mas adorar o cravo na G3 e o feriado do 25 de Abril.
Dizer mal dos "fascistas que comiam tudo e não deixavam nada" e pensar simultaneamente que "nós precisamos é de um novo Salazar"!
Falar mal do governo eleito e esquecer-se que votou nele.
Votar nos mesmos partidos há mais de 30 anos e dizer que "os políticos são todos iguais".
Dizer que "os políticos de Lisboa são burocratas e centralistas" e gostar de ter todos os serviços públicos etc. perto da Câmara Municipal, de preferência morando perto.
Viver em casa dos pais até aos 30 anos.
Acender o cigarro a qualquer hora e em qualquer lugar, sem quaisquer preocupações mas "defender os direitos dos não fumadores".
Ter pelo menos duas camisas traficadas da Lacoste e uma da Tommy.
Deixar o filho de 4 anos aos berros no restaurante a correr como um louco e a incomodar todas as pessoas que lá se encontram.
Ter bigode e ou ser baixinho(a).
Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é para os camiões).
Ter o colete reflector no banco do passageiro.
Ler a revista "Maria" e as revistas cor-de-rosa para "ter tema de conversa no autocarro e saber mais do que as outras sobre as telenovelas."
Pendurar o CD no retrovisor, para “enganar o radar”.
Ter três telemóveis mas não ter a apólice do seguro em dia.
Jurar não comprar azeite espanhol, nem morto, apesar da maioria do azeite vendido em Portugal ser espanhol.
Ir à bola, comprar “p’rá geral” e saltar “p’rá central'.
Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.
Cometer 3 infracções ao código da estrada, por quilómetro percorrido e dizer que os "[outros] portugueses não sabem conduzir".

Baseado num original de autor desconhecido.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

“¿Por que no te callas?”


O Crescei e multiplicai-vos decidiu proceder a mais uma original e inédita iniciativa: uma sondagem de opinião. Desta feita tentaremos compreender quem é que os portugueses consideram mais apto para receber não o prémio “Príncipe das Astúrias”, mas o magnífico galardão “El Rei de España”.

Os nomeados são:

a) Pedro Santana Lopes por ser o feliz autor de frases repetidas como “é assim a política”;

b) Os toques polifónicos e demais parafernália “¿Por que no te callas?”;

c) O Professor Marcelo Rebelo de Sousa por dizer os lugares comuns que lhe convêm do modo que lhe convêm e toda a gente achar que são verdades lapidares;

d) O comendador Joe Berardo por ser o 5.º homem mais rico do país e o 1.º mais omnipresente na bagunçada dos media e dos fait divers;

e) O padre Borga, a Picolé e demais amigos, as tias das revistas cor-de-rosa, o Gay Mago da TVI e demais tralha caquéctica do Portugal risível;

f) O Ministro (sinónimo para escravo em Latim) da OTA por já não ser suportável ouvi-lo a ele e aos outros um segundo mais que seja;

g) Todos aqueles que diariamente nos tem brindado com biografias, panegíricos e outras simpatias sobre Jorge Jardim Gonçalves;

h) Os Granadeiros, os Vanzellers e a corja de descarados abutres por estarem em adiantado estado de putrefacção e continuarem a ter voz neste país à beira ma(l) plantado;

i) As famílias superstars que vão para casa passar o Natal e sobretudo aquelas que continuarem a poluir os olhos dos portugueses que consentem ser brindados com tal generosidade;

j) Finalmente a uma concorrente de prestígio - Júlia Pinheiro - a nomeada mais con(sem)sensual desde o Zé Maria do big brother.


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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Quem é afinal Kasparov?

Após as eleições livres e justas na Rússia democrática que todos admiramos, uma dúvida me assaltou. Quem é afinal Kasparov? Vejam-se algumas das pistas mais prováveis:

1) Um pouco de caspa a mais no ombro de Putin;

2) Um jogador de xadrez que esteve no xadrez;

3) Um tipo que é obcecado por doenças raras;

4) Um tipo que para além de ex-campeão de xadrez tem caspa;

5) Um senhor da Rússia que tem por apelido Carepov.

Uma hipótese não sujeita a votação (porque não me apetece) é a de que Kasparov seja o nome de código para "vira o discov e toca o mesmov", uma marca de humanoides anti regime fabricados no periodo soviético. O modelo destinar-se ia demonstrar que no xadrez os soviéticos são a vanguarda, consumindo pouca vodka aos 100 jogos.

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