sábado, 31 de julho de 2010

agricultura bio-ilógica

A própósito da senhora que decidiu plantar bebés no jardim sem perceber nada de agricultura:
Se a senhora não fosse geneticamente francesa, a música era logo xenófoba.
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domingo, 25 de julho de 2010

Matar, pelar ou chamuscar animais na via pública

Em Vila do Conde, o regulamento municipal respeitante à deposição de lixos mostra o quão medieval é ainda a nossa sociedade, a julgar pelo que ainda hoje é necessário proibir (não vá o ti'Manel sacar da navalha e começar a esventrar um javali e duas perdizes):

r) Lançar ou abandonar animais estropiados, doentes ou mortos nos espaços públicos;
s) Enxugar, secar ou corar, no chão, muros, sebes ou nas árvores marginais à via pública (...), peles de animais, sebos, raspas ou quaisquer outros objectos; - N.deT. Cum ca**lho, já não é possível enxugar peles de raposa, de texugo e carneiro nos plátano do centro da Vila.
t) Limpar, ferrar e sangrar animais (..) nos espaços públicos, que não se justifiquem ou não apresentem justificada urgência; - N.deT. : já se for urgente, toca a sangrar um cavalo e duas ovelhas...
v) Matar, pelar ou chamuscar animais na via pública; - N.deT. : ah!! mas posso depenar galinhas do mato, pavões e colibris...não estou a pelar, certo?

O Cresceiemultiplicai-vos repudia a proibição de chamuscar cães e avestruzes na via pública, assim como sangrar gatos e rolas, arrancar olhos a sapos e raspar pele de coelhos bebés, práticas a que nos habituámos e das quais não queremos abdicar. Touradas e caça sempre!! Viva a preservação do Lusopiteco, espécie autócne e ainda pouco extinta.

terça-feira, 20 de julho de 2010

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20 de Julho a feriado nacional, já!

Este é o pedido de muitos adeptos do Boavista F.C.. O clube anda ainda hoje às voltas com o difícil cumprimento de contratos de prestação de serviços com empresas participadas do clan Loureiro.
Os adeptos vêm assim por este meio expressar a sua gratidão para com os tribunais que nesta data memorável deixaram em liberdade estes dois monumentos da cultura portuguesa:

"-Um país tem de ter as suas vantagens competitivas no turismo... e nós estamos a pensar alugar estes dois para festas e batizados , para pagar o que ainda lhes devemos (entre gratidão e numerário); presos não nos serviriam de nada"

terça-feira, 13 de julho de 2010

O povo fede! Prefiro o polvo fresco!

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ADIVINHE QUEM É:

Entre 1980 a 1985 foi assistente na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, nas disciplinas de Direito Constitucional, Direito Internacional Público e Direito Administrativo.

Foi também magistrado do Ministério Público entre 1981 e 1985 e consultor jurídico em várias instituições públicas e privadas, nomeadamente no Ministério da Justiça entre 1984-1985.
Um português que nos deixa orgulhosos...ou talvez não.


A RESPOSTA:

ISALTINO MORAIS

Este molusco fora condenado a 7 anos de prisão efectiva, e viu agora os seus amigos do tribunal da relação reduzirem-lhe a pena para 2 anos e verá, quissá, os amigos do Supremo Tribunal de Justiça anularem a pena, à luz de algum "novo" facto junto ao processo; para então mais tarde, o molusco pedir o arquivamento do processo, destruição dos elementos de prova e rematar o bolo com uma indemnização recheada de juros de mora.

(i)moral da história:


1)quem tem dinheiro safa-se sempre.
2)os advogados são a espécie de mamífero mais nojenta à face da terra (os juízes não contam porque não são seres vivos)
3)o povo não é uma horde infindável de democratas (esses são só muito poucos), mas sim uma amálgama em decomposição fétida a ver o seu reflexo no pára-brisas de um automóvel com pintura metalizada, jantes de liga-leve, vidros eléctricos e volante regulável.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

por mais que sacudas, a última pinga fica sempre na cueca

Sousa Lara foi apanhado por uma patrulha da GNR a mijar no jardim em frente à casa dos Bicos, em Lisboa. O GNR, um doutorado em história da filosofia proto-oriental, disse-lhe logo após lhe ter dado três bordoadas com a coronha da Glock:
-O sr. Automobilista sabe que está em contravenção?

Lara mal conseguia falar dado o estado pré-comatoso infringido pelas bordoadas. Mas por entre a estupefacção e o sangue que lhe escorria pela face e que lhe toldava a visão ainda conseguiu balbuciar: -eerrghh...

-O sr. automobilista não vê que não é debaixo dessa pedra que está o Saramago. É naquela além - disse o doutor GNR apontando com a Glock - debaixo dessa está um destroço do avião do Sá Carneiro que caiu aqui e que nunca ninguem veio levantar. Com o tempo, as ervas cobriram.
-o'messa! foda-se! - disse Lara antes de desmaiar.

O Essencial sobre vuvuzelas


A vuvuzela está a atingir picos de relevância e notoriedade que nunca imaginei possíveis de atingir até ao Mundial da África do Sul que ainda decorre. Um estudo, como sempre aturado e nada fácil de aturar levou-me a levantar uma lista de trabalhos académicos que poderão ajudar o leitor mais desprevenido a acumular ruído ao barulho que todos os os espectadores sem "Meo" têm de suportar diariamente. Deixo então a lista para a vossa consideração:

"Teoria antropológica da vuvuzela";

"História da vuvuzela desde da época das descobertas à contemporaneidade (1600-2010)";

"Rebatimento de planos de uma vuvuzela inclinada";

"A vuvuzela como elemento musical: uma tese em musicologia",
e ainda;

"Discursividade da vuvuzela: um estudo fenomenológico (prefácio de José Gil)";

"As vuvuzelas, os Zulus e o tamanho das camisolas portuguesas: uma teodiceia global";

e ainda por especial sapiência e cortesia de Nuno Sousa:

"Os problemas das vuvuzelas na arte contemporânea";

"As vuvuzelas e a performance".